A força transformadora dos ventos em Morro do Chapéu

Published on sexta-feira, 7 fevereiro 2020

Gisselle de Araújo Santos é uma das jovens que acompanharam o encontro. Estudante do 9º ano e moradora de Morro do Chapéu, ela participa do projeto Campinense, iniciativa patrocinada pela Enel Green Power e que oferece treinos e campeonatos de futebol masculino e feminino a centenas de jovens. “Nós ficamos impressionados com o tamanho das torres. Eu pensei que fossem grandes, mas não tanto. Lá da cidade não tinha nem noção que fosse metade disso”, descreveu, empolgada, durante a visita.

Embora não conhecesse de perto uma usina de geração eólica, a estudante já sabia da importância da energia renovável para um mundo mais sustentável: “A energia eólica é como se fosse um presente para nós que nos importamos com o meio ambiente, com a natureza, ainda mais agora no estado que o Brasil vive com os desmatamentos na Amazônia. Essa energia ocupa o lugar de combustíveis fósseis, que são poluentes para o meio ambiente”, explica com propriedade.

O encantamento com a experiência também foi sentido por Vanessa Bispo dos Santos, de 17 anos e estudante de uma das escolas da cidade. Vanessa pretende seguir a carreira de técnico em Meio Ambiente e disse que o Open Plants, projeto que deu origem à visita ao parque, lhe trouxe um olhar mais apurado sobre esse tema. “Estar aqui é interessante também para eu ter esse contato com a realidade do profissional que é técnico de Meio Ambiente. Já queríamos vir há um tempo e espero vir mais vezes”.

Ponte para o futuro

Os novos olhares extrapolam o dia da aula ao ar livre. Eles geram conhecimento que ampliam perspectivas e são fonte de transformação social. A professora Maria da Graça Gabriel de Oliveira, a Gracinha, explica que “vivenciar a prática do valor que tem hoje a energia eólica, pensando nos recursos renováveis, é muito importante. Os alunos aprendem a valorizar mais os recursos naturais e o quanto esse bem está sendo positivo para a população. Além disso, pensar nas gerações futuras é o estopim para que eles tenham a mentalidade de que são eles os agentes transformadores”, descreve esperançosa.

Assim como Gracinha, a professora Lidiane Oliveira Gonçalves foi acompanhar uma das turmas que visitaram o parque no dia e ficou muito feliz com o convite: “Agradeço em nome da comunidade por ter tido a oportunidade de conhecer o parque. Dou aula nessa escola há um ano e meio e eles tinham bastante curiosidade sobre esta energia, de onde vem, o porquê dos ventos como origem tão eficaz para a geração de energia. A partir de agora, eles vão saber explicar como é produzida e repassar isso para frente”. Mais do que mudar a percepção sobre o presente, os bons ventos de Morro do Chapéu podem transformar o futuro.

ENEL