Parque Eólico Delfina: os desafios de uma super usina

Publicado em sexta-feira, 17 de novembro de 2017

“Se a gente pudesse definir o projeto Delfina em uma palavra, seria desafio. Desde o primeiro momento, nos deparamos com uma série de dificuldades até mesmo para possibilitar o transporte dos materiais necessários para a construção. Os excelentes resultados obtidos só foram possíveis graças a um planejamento detalhado, acompanhado por todas as áreas, sempre antecipando os riscos das atividades e mantendo o contato diário com as equipes contratadas”

– Gustavo Vittorino, Coordenador de Segurança, Meio Ambiente e Saúde

No início dos trabalhos, os funcionários levavam quase quatro horas, todos os dias, para chegar à obra (e o mesmo tempo para voltar). Para facilitar a logística, um alojamento foi construído especialmente para os profissionais envolvidos no projeto:

“Trabalhar em um projeto como Delfina foi um grande aprendizado e crescimento para todos. A cada obstáculo que surgiu durante a obra, trabalhamos em conjunto na busca de soluções para garantir a segurança e a qualidade do projeto. Com isso, minimizamos o impacto no prazo para conclusão do parque. Tenho muito orgulho de fazer parte desse projeto!”

– Sabrina Costa, gerente do projeto Delfina

Do total de pessoas que trabalharam na construção do parque, 70% eram moradoras da Bahia. Ao redor do Parque Delfina, existem três associações de produtores rurais, que já estão sendo beneficiadas pelos projetos de sustentabilidade do Grupo Enel.

“Nós procuramos ter um relacionamento harmonioso e um contato permanente com a comunidade. Realizamos ouvidorias móveis e reuniões mensais para esclarecer as fases do empreendimento. Além disso, nosso programa de educação ambiental contou com o envolvimento das escolas públicas municipais”

– Joselle Moura, responsável pelo relacionamento com comunidade local

A EGP também precisou construir uma Linha de Transmissão de 230kV com 90km, em um prazo muito desafiador para os padrões do mercado. Além da dificuldade em acessar algumas torres, a regularização dessa parte do projeto envolveu cerca de 320 proprietários diferentes:

“Não acreditávamos que conseguiríamos construir a linha em menos 8 meses, pois enfrentamos muitos obstáculos durante o processo. Essa etapa só foi concluída graças ao engajamento de toda equipe”

– Alison Tavares, coordenador de Construção

Outra característica importante é que o Parque Delfina está situado numa área de proteção permanente, com Fauna e flora selvagens. Por conta disso, a EGP investiu em iniciativas sociais e ambientais, tomando cuidados específicos, para que a obra fosse sustentável e eficiente:

“A entrada em operação de Delfina, maior parque eólico da Enel no Brasil, é uma prova da habilidade da nossa equipe de construir e comissionar de forma rápida e eficiente nossos projetos, tornando o Brasil um dos principais contribuidores para o crescimento do Grupo em energias renováveis. O início da operação de Delfina reforça nosso compromisso com o crescente setor de energias renováveis do Brasil. Além disso, graças às iniciativas sustentáveis que estamos implementando nas áreas no entorno da planta, estamos contribuindo para a biodiversidade local e para o desenvolvimento das comunidades vizinhas”

– Carlo Zorzoli, Country Manager da Enel Brasil

Superação também durante o comissionamento

“Conseguimos, em menos de 24h após a energização, energizarmos o Bay de Conexão, a Linha de Transmissão, a Subestação completa, todos os ramais de 34,5kV e colocamos 22 aerogeradores em operação. No quarto dia, atingimos 87 aerogeradores comissionados, um grande marco para a Enel”

– Valdir Leite, gerente de Comissionamento

Alguns números do projeto:

O Parque Delfina é composto por 90 aerogeradores, com 80 metros de altura cada, divididos em sete subparques. A usina é capaz de gerar mais de 800 GWh por ano, energia suficiente para satisfazer as necessidades anuais de cerca de 420 mil famílias e evitar a emissão de mais de 500 mil toneladas de CO2.

“O sucesso do projeto Delfina é reflexo direto do comprometimento, competência e trabalho árduo de todas as partes envolvidas, sempre empenhadas em buscar soluções para suplantar todos os desafios que surgiram durante o projeto”

– Fabricio Canha, Engenheiro de Projeto

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