Usinas solares extraem energia do sol de maneira direta
Fontes não renováveis
- Carvão mineral – queima de carvão para gerar vapor e mover turbinas
- Petróleo – refinado em derivados como óleo combustível e diesel
- Gás natural – combustão do gás para geração elétrica
- Energia nuclear – fissão de átomos (principalmente urânio) em reatores nucleares
Depois de gerada, essa energia precisa ser transportada. Para isso, ela passa por uma subestação que eleva sua tensão — ou voltagem — permitindo que ela percorra grandes distâncias com o mínimo de perda possível. Sem esse processo, uma parte significativa da energia seria dissipada em forma de calor durante o transporte.
Subestação do Parque Solar Arinos, da Enel Green Power, que converte a energia em alta voltagem para transporte nas linhas de transmissão
A Enel e a produção de energia limpa
A Enel, por meio da Enel Green Power (EGP), é um dos principais players de geração renovável no Brasil. Toda a sua produção de energia no país é feita a partir de fontes limpas em usinas solares, eólicas e hidrelétricas. A capacidade instalada da empresa em todas as matrizes já ultrapassa os 6,6 GW em solo brasileiro.
Transmissão: o caminho até os centros urbanos
Com a tensão elevada, a energia segue pelas chamadas linhas de transmissão. Elas percorrem centenas de quilômetros entre torres metálicas, até se aproximarem das cidades e dos centros de consumo. Ao chegar perto das áreas urbanas, a energia precisa ser novamente convertida. É aí que entra uma outra subestação, que reduz a voltagem para níveis mais adequados ao consumo em larga escala.
Das linhas de transmissão (foto) às redes urbanas, a tensão da corrente é reduzida de alta para média tensão
Distribuição: da subestação até a rua da sua casa
Nessa etapa, a energia é convertida para média tensão e enviada pelas redes de distribuição. Ela percorre bairros inteiros, passando por estruturas aéreas ou subterrâneas, dependendo da região.
É aqui que entra o trabalho da Enel Distribuição, responsável por levar energia a cerca de 16 milhões de pessoas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Esse trabalho envolve tecnologia e infraestrutura robusta. A rede de distribuição é monitorada em tempo real com sensores, drones e sistemas automatizados, o que permite mais agilidade para detectar e corrigir falhas. Em caso de emergências, como tempestades ou ventos fortes, equipes técnicas são acionadas imediatamente para restabelecer o serviço. A empresa também tem investido na expansão da rede, com novos cabos, transformadores e equipamentos que garantem a entrega de energia com segurança e qualidade.
O monitoramento remoto é essencial nas operações da Enel
A chegada em casa: energia elétrica pronta para consumo
Ao chegar na sua rua, a energia ainda está em média tensão. Para ser utilizada com segurança dentro das residências, ela passa por transformadores instalados em postes, que reduzem a voltagem para níveis como 110V, 127V ou 220V — dependendo da região.
Do poste, a energia é direcionada para o medidor da sua casa. Esse equipamento registra o consumo e envia a energia para o quadro de distribuição, onde os disjuntores protegem sua rede elétrica. A partir daí, ela circula pelos fios e cabos internos da residência, chegando às tomadas, interruptores, lâmpadas e aparelhos eletrônicos.
Os transformadores nos postes convertem a corrente de média para baixa tensão (110V e 220V)
Pronto, a luz acendeu!
A luz acendeu, a TV ligou, a geladeira está funcionando. Tudo isso só é possível graças a uma cadeia complexa e bem coordenada — que começa com a geração, passando pela distribuição até o consumo. É um processo que envolve ciência, tecnologia, engenharia e o trabalho diário de milhares de profissionais para conectar você ao mundo.
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