Enel Green Power Inicia Construção De 1,3 Gw De Nova Capacidade Renovável No Brasil

Published on segunda-feira, 14 dezembro 2020

  • Os parques eólicos Lagoa dos Ventos III (396 MW), Morro do Chapéu Sul II (353 MW), Cumaru (206 MW) e Fontes dos Ventos II (99 MW), além da planta solar São Gonçalo III (256 MW), serão apoiados, principalmente, por contratos de fornecimento de energia no mercado livre.

  • O Grupo Enel está investindo ao todo cerca de R$ 5,6 bilhões na construção dos cinco parques, o equivalente a aproximadamente 1,1 bilhão de dólares à taxa de câmbio atual.

 

Roma/Niterói, 14 de dezembro de 2020 – A subsidiária brasileira de energia renovável do Grupo Enel, Enel Green Power Brasil Participações Ltda. ("EGPB"), iniciou a construção, no Nordeste, de cinco novos empreendimentos, quatro eólicos e um solar, que somam 1,3 GW de nova capacidade. No Piauí, a empresa está construindo o parque eólico Lagoa dos Ventos III (396 MW) e o parque solar São Gonçalo III (256 MW). Os outros três projetos eólicos – Morro do Chapéu Sul II (353 MW), Cumaru (206 MW) e Fontes dos Ventos II (99 MW) – estão sendo construídos, respectivamente, na Bahia, no Rio Grande do Norte e em Pernambuco.

“O início da construção de 1,3 GW de nova capacidade renovável é um marco sem precedentes na história da nossa empresa no Brasil, especialmente diante dos desafios impostos pelo cenário atual”, comenta Salvatore Bernabei, CEO da Enel Green Power. “Esses novos projetos fortalecem ainda mais nossa posição como líderes nos mercados de geração solar e eólica no país, ao mesmo tempo em que destacam nosso compromisso com o desenvolvimento do setor brasileiro de energia renovável, a fim de diversificar a matriz energética do país, bem como contribuir para o desenvolvimento econômico e social das comunidades em que estamos presentes.”

O Grupo Enel investirá ao todo cerca de R$ 5,6 bilhões na construção dos empreendimentos, o equivalente a aproximadamente 1,1 bilhão de dólares à taxa atual de câmbio.  Os novos parques serão apoiados principalmente por contratos de fornecimento de energia negociados com clientes corporativos no mercado livre de energia brasileiro e deverão começar a operar em 2021, com exceção de Lagoa dos Ventos III, que deverá entrar em operação comercial em 2022. Quando estiverem em plena operação, os cinco novos parques serão capazes de gerar mais de 5,5 TWh de energia por ano, evitando a emissão de aproximadamente 3 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera anualmente.

Lagoa dos Ventos III (396 MW) está localizado no município de Dom Inocêncio, no estado do Piauí, onde a empresa está construindo o parque eólico Lagoa dos Ventos, de 716 MW, maior parque eólico da Enel Green Power no mundo. Com o novo projeto de 396 MW, que exigirá um investimento de cerca de 353 milhões de dólares, a capacidade total de Lagoa dos Ventos atingirá cerca de 1,1 GW.  

São Gonçalo III (256 MW), cuja construção envolverá um investimento de cerca de 142 milhões de dólares, está localizado no município de São Gonçalo do Gurguéia no Estado do Piauí, onde se encontra o parque solar São Gonçalo, de 608 MW. Destes, 475 MW já estão em operação e uma expansão de 133 MW está em fase final de construção. Com a adição do novo projeto de 256 MW, a capacidade instalada total de São Gonçalo, que é o maior parque solar da América do Sul, alcançará cerca de 846 MW.

Morro do Chapéu Sul II (353 MW) está localizado nos municípios de Morro do Chapéu e Cafarnaum, no Estado da Bahia, na mesma região do empreendimento Morro do Chapéu Sul (172 MW), cuja operação começou em janeiro de 2018. A construção do Morro do Chapéu Sul II exigirá um investimento de aproximadamente 340 milhões de dólares.

Cumaru (206 MW) está localizado no município de São Miguel do Gostoso, no Estado do Rio Grande do Norte, e sua construção demandará um investimento de 184 milhões de dólares.

Fontes dos Ventos II (99MW) está localizado no município de Tacaratu, no Estado de Pernambuco, onde a Enel Green Power opera desde 2015 o primeiro parque híbrido solar e eólico do país, que combina o parque eólico Fontes dos Ventos I e o projeto Fontes Solar, com uma capacidade instalada total de 89,9 MW. A construção de Fontes dos Ventos II exigirá um investimento de cerca de 84 milhões de dólares.

Diversas soluções inovadoras estão sendo implementadas nos canteiros de obras desses empreendimentos para melhorar a segurança, qualidade e eficiência das obras, incluindo dispositivos de segurança ativa, máquinas automatizadas, drones, assistência remota e ferramentas digitais para apoiar as atividades diárias dos canteiros.

Durante a construção dos empreendimentos, rigorosos protocolos de segurança estão sendo implementados, diante da pandemia em curso e em linha com as indicações das autoridades sanitárias, com o objetivo de garantir a necessária proteção aos trabalhadores envolvidos na construção bem como a comunidades onde os parques estão sendo instalados. A empresa estabeleceu diretrizes rígidas para viagens, que incluem quarentena preventiva quando o trabalhador se desloca para cidades fora da região da obra, intensificou a sanitização de suas instalações, veículos e dos ambientes nos canteiros de obra e implementou medidas para garantir práticas de trabalho seguras. No canteiro de obras dos parques, a rotina das equipes e as operações foram estruturadas para manter o distanciamento social. A Enel Green Power também tem realizado, quinzenalmente, campanhas massivas de testagem que envolvem todos os colaboradores que trabalham nos canteiros das obras.   

No Brasil, o Grupo Enel, por meio de suas subsidiárias EGPB e Enel Brasil, tem uma capacidade total instalada renovável de cerca de 3,4 GW, dos quais 1.210 MW são de fonte eólica, 979 MW de solar e 1.269 MW de hidro.

Dentro do Grupo Enel, a Enel Green Power é dedicada ao desenvolvimento e operação de energias renováveis em todo o mundo, com presença na Europa, Américas, Ásia, África e Oceania. A companhia é líder global no setor de energia limpa, com capacidade gerenciada de cerca de 47 GW, distribuídas em um mix de geração que inclui eólica, solar, geotérmica e hidrelétrica, e está à frente na integração de tecnologias inovadoras em usinas renováveis.

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