Fórmula E e o muro de Berlim

Publicado em quinta-feira, 29 de junho de 2017

“A velocidade com que essas tecnologias estão se desenvolvendo de corrida a corrida é impressionante, reduzindo significativamente o tempo necessário para aplicá-las em grande escala”

– Alejandro Agag, CEO da Fórmula E

Um exemplo para todos: o sistema de baterias da Fórmula E, desenvolvido no último ano, agora permite uma recarga completa em apenas 45 minutos, contra os 330 minutos (médios) para os carros elétricos atualmente no mercado. Estamos trabalhando com a Fórmula E para garantir que a energia venha cada vez mais de fontes renováveis, para transformar o campeonato em um evento de emissão zero.

“Se não aceitássemos o desafio oferecido pela Fórmula E, nossas tecnologias de mobilidade elétrica teriam exigido muito mais tempo de desenvolvimento. Ao invés disso, hoje podemos dizer que estamos na Alemanha, um dos mais importantes fabricantes de veículos elétricos, para demonstrar a liderança da Enel nas tecnologias de carregamento”

– Federico Caleno, Diretor de Novas Tecnologias e Inovação Global da Enel

E isso não é tudo: além do revolucionário conceito V2G, que integra veículos elétricos e redes de energia em um único sistema de alta eficiência territorial, a multinacional italiana também apresentou seus novos painéis solares bifaciais, um sistema que é capaz de gerar 25% mais energia do que os modelos tradicionais.

Para deixar registrado, as duas rodadas do e-Prix de Berlim foram dominadas pelo veículo indiano da Mahindra, conduzido pelo sueco Felix Rosenqvist, que também estabeleceu a volta mais rápida a uma média de 120,2 km/h. Mas o modelo e a cor do carro que cortou a linha de chegada antes dos outros só é relevante até certo ponto: o mais importante é que a mensagem ganhou.

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