No dia 23 de junho, é comemorado o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, uma data que reconhece a importância das profissionais que constroem, projetam e transformam o mundo com conhecimento, visão estratégica e muita dedicação.
A presença das mulheres na engenharia não é novidade na Enel, faz parte da rotina. Elas estão nas salas de controle, nos centros de operação, nas análises estratégicas, nos projetos de inovação e nas ruas, garantindo que a energia chegue com segurança a milhões de clientes.
Jenny Paola González Pérez é uma dessas mulheres. Engenheira elétrica, a colombiana atua há 11 anos na Enel e é responsável pela área de análise da operação de atendimento emergencial. Chegou ao Brasil há 18 anos, trazendo na bagagem a determinação de crescer na carreira e contribuir para transformar o setor elétrico.
“Não é só acreditar. É preciso se especializar, investir na formação”
A trajetória da Jenny é marcada por esforço, formação e superação de barreiras. “Principalmente na engenharia elétrica, que ainda é um ambiente majoritariamente masculino, é preciso se destacar. Como? Investindo em formação, mostrando resultados e aumentando sua credibilidade”, explica.
Ela conta que o mestrado e o doutorado na Universidade de São Paulo (USP) foram escolhas estratégicas para o crescimento profissional. Mas não foram passos fáceis. “Me lembro bem da época do mestrado. Eu e meu marido cuidávamos de três crianças pequenas. Inclusive, minha filha nasceu no dia da qualificação do mestrado. Foi desafiador, mas nunca deixei de acreditar.”
Um dos momentos mais marcantes da sua trajetória foi justamente a tese de doutorado. O trabalho, baseado na análise de dados de distribuidoras brasileiras e internacionais, resultou em uma metodologia que foi avaliada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e hoje está regulamentada para todas as distribuidoras do país.
Na Enel, Jenny atua como uma ponte entre os dados técnicos e as decisões estratégicas. Seu papel envolve desde a análise de informações operacionais até a garantia de que os indicadores estejam em conformidade com as regras da Aneel.
Inspirações e redes de apoio
Além da própria determinação, Jenny também se inspira em mulheres fortes que encontrou ao longo do caminho. Ela cita sua mãe, uma comerciante experiente, como referência. Lembra com carinho também de duas professoras, a de matemática, de sua época de escola, e outra de estatística, de seu doutorado. Todas são exigentes tecnicamente, mas com uma característica em comum que Jenny valoriza até hoje: empatia e humanidade no jeito de liderar.
Ela também reconhece a presença de líderes inspiradoras dentro da própria Enel: “Aqui encontrei mulheres líderes que também são empáticas, humanas e comprometidas. Isso faz toda a diferença no ambiente de trabalho.”
Compromisso que se renova todos os dias
Na Enel, celebramos o Dia das Mulheres na Engenharia fortalecendo, diariamente, a presença e a força feminina.
Reafirmamos nosso compromisso com a valorização de talentos e a construção de um ambiente onde as pessoas são respeitadas, ouvidas e reconhecidas.
A engenharia é feita de cálculos, projetos e estruturas, mas também é feita de pessoas.
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