Energização da expansão do parque eólico de Delfina traz bons ventos para o nordeste brasileiro

Publicado em Quarta-feira, 13 de junho de 2019

“Graças à expansão de nosso maior parque eólico operacional no Brasil, bem antes do previsto, estamos reafirmando o compromisso de reforçar nossa presença no mercado de alto potencial do Brasil, onde somos atualmente o maior operador em termos de capacidade instalada e portfólio”

– Antonio Scala, Enel Green Power Diretor Administrativo da América do Sul

Nova energia. Mais sustentabilidade

Com 180 MW de capacidade instalada e uma capacidade anual de produção de energia renovável de 800 GWh, a primeira seção do parque eólico de Delfina entrou em operação em 2017. Com o novo setor de 29,4 MW, a produção anual de Delfina vai superar a marca de 160 GWh. 

Agora, Delfina será capaz de gerar 960 GWh de energia renovável a cada ano, compensando a emissão de mais de 580.000 toneladas de CO2. 

De 2019 a 2022, a energia gerada pela expansão de Delfina será vendida no mercado spot. A partir de 2023, a produção do parque eólico será regulada por um contrato de 20 anos que prevê a venda de volumes específicos de energia a um grupo de empresas de distribuição que operam no mercado regulado do Brasil.

“O começo da operação total do Complexo Delfina VIII é um momento de orgulho para todos os membros da equipe que contribuíram para o projeto! Estamos orgulhosos de nossa conquista, pois concluímos os trabalhos neste novo parque eólico antes do prazo e, acima de tudo, sem incidentes. O poder adicional da Delfina é um reforço adicional do papel da Enel no setor de energia do Brasil.”

– Leonardo Navarro, Gerente de Projeto de Delfina VIII

Mas, a produção de energia é apenas o nosso primeiro passo em Delfina!

Seguindo o modelo de Criação de Valor Compartilhado (CSV), que combina o desenvolvimento de negócios com as necessidades da comunidade local, optamos por preservar o delicado ecossistema em torno de nossas instalações. 

Delfina está no coração da Caatinga, uma das ecorregiões mais biodiversas do mundo. Este motivo nos levou a definir uma série de iniciativas de proteção ambiental direcionadas a espécies locais ameaçadas, como a arara de Lear, a onça-pintada e o puma.

“Com Delfina, estamos liderando uma série de iniciativas de desenvolvimento sustentável para atender aos requisitos expressos por nossas partes interessadas locais, como projetos especiais que protegem espécies ameaçadas de extinção que vivem no ecossistema da Caatinga no Brasil.”

– Antonio Scala

Em 2017, começamos a testar uma nova tecnologia usando sinais de GPS para estudar os padrões de comportamento da Arara-azul-de-Lear, como seus locais de reprodução, rotas de voo e habitats naturais. Após um período inicial de adaptação, durante o qual as araras nascidas em cativeiro aprenderam a se alimentar de forma autônoma, a melhorar o voo e reconhecer os predadores, elas finalmente foram libertadas em seu novo ambiente.

Além disso, a equipe de conservação ambiental da EGP, formada por cientistas naturais brasileiros, iniciou um programa de mapeamento para onças nas áreas vizinhas de Delfina encarregadas de estudar seu habitat natural por meio de leituras via satélite e telemetria.

Esses projetos desempenharam um papel importante na Enel Green Power sendo premiada em 2018 como a empresa mais sustentável do Brasil pelo Guia Exame de Sustentabilidade.

ENEL